sexta-feira, outubro 30, 2009

ciúmidade.

Ciúme é algo incontrolável,
É algo que só ao casal pertence.
Eu nao tenho parceira amável,
Logo o ciúme, nao me sente.

A realidade dos olhos te escapa,
Eles só o mel do teu corpo querem.
Resta-me sentar e apreciar o mapa,
Rezar, para que a decência nao te levem.

O ciúme nao me diz nada
A nossa relação dita a amizade superior.
Só espero que nao sejas roubada,
Por alguém que nao te mereça a dor.

Tempo, corre como nunca antes correste,
Mas a ninguém tires a nobre mocidade.
Destino, foi mesmo esta história que leste ?
É que tanta confusão, nao combina com realidade.

lágrima

A lágrima do canto do olho cai,
No olho se mostra, para ser chorada.
Ela em algum caminho sai,
Tudo isto, só para ser perdoada.

Foi um sentimento saudável ou maligno
Que a fez perceber que estava na hora,
Na hora de culminar ao puro benigno,
A aflição de vir parar cá para fora.

Choros de criança dão saudade,
Choros de adulto matam o presente.
Nao gostava de voltar atrás na idade,
Apenas gostava de olhar em frente.

Esta lágrima não me entristece
Pois ao exterior não vem parar.
A bela felicidade já me cresce,
E garante que isto já esta a sarar.



silêncio.

Atenção, fez-se silêncio na sala,
O suspanse ainda paira no ar.
As palavras sentiram uma bala,
Uma bala que as fez calar.

Não falar, não mexer, nao agir.
Foi essa a decisão tomada,
Que não deixa a palavra sair,
Que nao deixa a fala ser amada.

Silêncio não significa só dor,
vergonha, timidez ou esconder.
Silêncio é algo com constante odor,
É algo que vem sem sequer se anteceder.

Agora vamos voltar á conversa,
Vamos retribuir a bala ao suspanse.
Siga voltar á trizteza adversa,
Siga deixar que o tempo avançe.




quinta-feira, outubro 22, 2009

O tempo corre e só tenho a dizer que lamento.

O tempo corre, o tempo voa.
O coração bate, o coração sente.
Este sentimento brilha com a tua coroa
E ainda sonha com um lugar na tua mente.

Sei que é impossivel, sei que é complicado,
Mas amar-te já faz parte do meu dicionário.
Pobre coitado, este amor está condenado
A jamais sair do seu armário.

É o teu eu, é a tua beleza incandescente.
O fado infelizmente um desejo me riscou.
Tempo, espero que estejas consciente
Que essa má sorte o meu coração magoou.

Nao consigo parar de pensar.
Não deixo de te ter no meu pensamento.
Nunca vou deixar de me lembrar
E só tenho a dizer que lamento.


quarta-feira, outubro 21, 2009

O Passado que tanta saudade me magoa.

O Passado consome-me o Presente,
E este hoje la é consumido.
Será que o meu Futuro sente
Que já não ha maneira de ser socorrido ?

Com o coração se pensa
Com a cabeça se actua.
Essa tua ignorancia imensa
Ja nem frita deixa de ser crua.

Uma certa alegria começa-me a correr pelas veias
Um certo sorriso começa nos meus lábios a aparecer
Tanto esforço e vontade para uma aranha cozer teias
Quando na verdade se pode deixar um amor falecer.

Tenho saudades da minha princesa
Tenho saudades da sua pessoa.
Onde andas tu nobre beleza
Que tanta saudade me magoa...