sábado, novembro 21, 2009

andorinhas.

Três andorinhas me aparecem à frente,
Uma fêmea, duas masculinas.
Aparenta-se um triângulo diferente,
Diferente e com desconhecidas sinas.

A fêmea é bela que nem uma princesa,
Bela, mas com soberba simplicidade.
A sua beleza é tamanhamente coesa,
Que nem parece viver da realidade.

Os dois machos são uns coitados,
Uns coitados mas grandes amigos.
Estão ambos por ela apaixonados,
Mas prometeram jamais ser inimigos.

É uma fábula recheada de amor,
Com um final feliz e outro triste.
Um conseguirá sair vencedor,
O outro morrerá num despiste.

Um dos machos ja teve grande sorte,
Já teve a andorinha como sua namorada.
Porém deu a relação como terminada,
E agora parece não se sentir forte.

Teve pão e vinho de mão beijada,
Saiu-lhe mais que ouro, mais que vida.
Fora uma oportunidade por si desperdiçada,
Fora ele próprio que escolhera essa saída.

O seu amigo sente uma grande tristeza,
Sente pena e desgosto por esta situação.
Ele poderia lutar para suspirar grandeza,
Mas não o faz, por ser amigo do coração.

Ele decidiu afastar-se por tempo indefinido,
Decidiu tentar viver sem pensar na andorinha.
Mas o coitado anda exageradamente tremido,
Que já nem para a sua própria felicidade caminha.

Prefiro não continuar esta história,
Preferia nem sequer a ter postado.
Tenha pena por só um alcançar glória,
A glória de ser por uma princesa amado.





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